Salve traça!
Enfim os primeiros bits velhos deste ano de 2012.
Dedico esta poesia a pessoa que lançou a questão inspiradora deste amontoado de letras; a confrade, Teresa Cristina Bendini.
Ateu.
Orar deuses enlapidados?
Fumar sentimentos impressos?
Ó Poesia!
Não lhe cai bem o altar,
o sussurro débil,
o respeito enfermo.
O grito, nunca virá?
Hosana nas alturas?
Calado acalento,
Da nobreza culta.
Ó Poesia!
Não lhe cai bem os láureos,
o cuspido pedigree,
a evolução teleológica.
A ânsia, agora veio?
Tola idiossincrasia?
Chega!
O amanhã vem longe
Hoje?
Cedo demais para morrer.
Poluído panteão,
aguarde!
Há nos bolsos sementes,
da adoração.
Créditos: Painel presente em Transubstanciação(Download aqui) de Lourenço Mutarelli.
4 comentários:
Olá!
Sempre leio seus post mas desta vez confeço q naum gostei, nãoq seja ruim.
Particularmente, não gosto mto destas poesias cheis de palavras dificeis., preguiça de dicionário ou o q?
bjks
Salve Thayna!
Ninguém gosta de tudo né?
Então, eu também não gosto muito de poesias recheadas de palavras "dificeis", mas neste caso utlizei algumas na segunda estrofe, para enfatizar a critica as pessoas ,ditas cultas, que se utilizam de um linguajar restritivo como máscara necessária para o poeta...
Obrigado pela leitura!
Mas assom vc não estaria fazendo a mesma coisa que aqueles q vc estaa criticando?
"Quando se quer entrar
Num buraco de rato
De rato você tem que transar"
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