Alguns malucos resolveram contemplar esta poesia como a ganhadora do: "I concurso de poesia da Faculdade Anhanguera", bah...lógico que eu gostei de ter ganho, MAS, gosto mesmo só da ultima estrofe, de resto...:>
Palavreado
Perdi a mãe, o pai, o amor, a vida.
Perdi a noite, o sono, o sonho.
Perdi a mim, ganhei a bebida!
E ainda assim, há de nascer o Sol!
Perdi o passo, o caminho, a direção.
Perdi o sorriso, a alegria, o encanto.
Perdi a força para viver na contramão.
E ainda assim, há de nascer o Sol!
O raiar de um novo dia, um filho a nascer, um fruto a cair.
No entanto, sou mãe seca, árvore estéril.
Quisera um fruto, um filho, um raiar do Sol.
Nascerá o Sol?
Quisera não escrever incompreensíveis palavras.
Mas sim, palpáveis sentimentos.
Quisera moldar o sentir, não o pensar.
Quisera que o Sol não nascesse amanhã!
3 comentários:
Olás!
A última estrofe é realmente um tabefe na cara "escrever sentimentos palpáveis". Lindo poema, Rafael.
Beijos
Muito boa Rafael Martins, justa vitória. Belo blog.Parabéns.
André Bianc
"STUPENDO"! Como dizem os italianos, kkk
PARECE-ME MAIS A CARA DE UM DRAMÁTICO POETA CONTEMPORÂNEO, Thiago de Oliveira Cunha, já leu algo dele. kkk
Esta faceta tua parecia-me excluída dos teus diálogos universais.
"Très Bien!" COMO DIZEM OS FRANCESES, KKK
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